segunda-feira, 25 de março de 2013

Nova referência bibliográfica


Caros alunos.

O livro abaixo

Biologia Molecular - Princípios e Técnicas , publicado recentemente (2012), é bastante adequado  para a disciplina.

Os autores são MICHAEL M. COX; JENNIFER A. DOUDNA; MICHAEL ODONNELL, e a editora é a ArtMed.

Para uma avaliação preliminar listo a seguir o índice do livro

PARTE I - Fundamentos
Capítulo 1. O Estudo das Moléculas da Vida
Capítulo 2. DNA: O Depósito da Informação Biológica
Capítulo 3. As Bases Químicas das Moléculas Envolvidas no Fluxo de Informações
Capítulo 4. A Estrutura das Proteínas
Capítulo 5. Função Proteica
Capítulo 6. Estrutura do DNA e do RNA
Capítulo 7. Estudando Genes


PARTE II - Métodos e Estrutura do Ácido Nucleico
Capítulo 8. Genomas, Transcriptomas e Proteomas
Capítulo 9. Topologia: Deformações Funcionais do DNA
Capítulo 10. Nucleossomos, Cromatina e Estrutura Cromossômica


PARTE III - Transferência da Informação
Capítulo 11. Replicação do DNA
Capítulo 12. Mutação e Reparo do DNA
Capítulo 13. Recombinação Homóloga e Reparo do DNA
Capítulo 14. Recombinação Sítio-específica e Transposição
Capítulo 15. Síntese de RNA Dependente de DNA
Capítulo 16. Processamento de RNA
Capítulo 17. O Código Genético
Capítulo 18. Síntese Proteica


PARTE IV - Regulação
Capítulo 19. Regulação do Fluxo de Informação
Capítulo 20. A Regulação da Expressão Gênica em Bactérias
Capítulo 21. A Regulação Transcricional da Expressão Gênica em Eucariotos
Capítulo 22. A Regulação Pós-transcricional da Expressão Gênica em Eucariotos

Apêndices
Organismos-modelo
Glossário
Soluções dos Problemas
Índice

domingo, 10 de março de 2013

Resultados da primeira avaliação de Genética Molecular



Amélia Albuquerque
3,6
Ana Cecília
4,0
Ana Janaína
6,4
Ana Milena
5,9
Barbara Leonor
4,5
Bruno César
4,1
Carla Karine
4,3
Célio José
4,5
Clovis Cardoso
2,8
Fernanda Veríssimo
2,4
Filipe Ferreira
3,7
Flávia Maria
2,9
Guilherme Higino
3,7
Handerson Costa
2,6
Hugo Rafael
6,6
Jéssica Josefa
3,0
João Carlos
7,1
Júlia de Santana
4,9
Karine Maria
4,9
Karolliny Amanda
2,4
Kika Watanabe
2,6
Leonardo Lemos
5,7
Leonardo Manghi
3,9
Leticia de Assis
4,0
Ligia Rosa
5,2
Lorrayne Gabriele
3,5
Marcos Antônio
6,7
Maria Gorete
3,1
Maria Jéssica
6,4
Maxwell do Nascimento
4,6
Natalia Gessica
2,9
Natassia Javorski
4,1
Nathalia Gama
6,4
Nayana Buarque
3,8
Polyana Vieira
3,5
Priscila Correia
5,7
Rafaella Pinto
3,5
Raissa Moraes
5,5
Raissa Muniz
4,1
Rebeka de Oliveira
2,5
Rodrigo Bezerra
3,6
Romero Luis
3,7
Thallittia
5,3
Walter de Paula
3,9

domingo, 3 de março de 2013

O gene "esquecido" nas plantas transgênicas: mentiras e verdades



Caros leitores, mais uma vez temos uma informação sobre transgênicos circulando na internet que não corresponde à verdade. Os órgãos reguladores (CTMNio e seus correspondentes mundo afora), desde o início da avaliação de riscos das plantas transgênicas, sempre se preocuparam com ORFs (pequenos trechos de DNA que podem ser potencialmente traduzidos em proteínas) criadas pela inserção da construção transgênica. Podevin e Du Jardin mostraram que há uma série de ORFs teóricas dentro do promotor do vírus do mosaico da couve flor, que é empregado em várias variantes nas construções de transgênicos. Todos os avaliadores de risco já sabíamos disso, mas ocorrem duas coisas importantes:
a) estas ORFs são muito pequenas e, consequentemente, a proteína expressa será, na verdade, um pequeno polipeptídeo, com altíssimas probabilidades de não ter função alguma.
b) elas não têm um promotor a partir da qual pudessem ser expressas. Na verdade, elas fazem parte de um promotor (o tal pCMV35) que vai permitir a expressão do gene clonado. Assim, é altamente improvável que venham a ser expressas nas células da planta transgênica.
Por isso, nunca se deu qualquer ênfase a elas, pois não há uma "rota ao dano" que possa ser estabelecida se não há expressão dos segmentos gênicos das ORFs. Numa abordagem teórica os autores Podevin e Du Jardin concluem, por outro lado, que não há similaridade com alérgenos nem com toxinas. Portanto, ainda que fossem expressas, não causariam qualquer dano ao homem ou aos animais que consumissem produtos onde estivessem presentes.
Quanto à ligação com o tal gene VI, é um artifício de retórica. As ORFs teóricas estão em quadros de leitura diferentes do gene VI e, portanto, os pequenos peptídeos eventualmente produzidos não têm semelhança alguma com a proteína codificada pelo gene VI (a P6 viral). Por fim, o artigo não coloca em questão os trabalhos dos avaliadores anteriores nem sugere que os possíveis peptídeos sejam perigosos.
Para os que quiserem exercitar seus conhecimentos de BLAST e ORF Finder, o genoma tem 8.024 pares de bases (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/nuccore/NC_001497.1) e o segmento gênico de interesse se chama reading frame (VI), cuja sequência gênica pode ser encontrada no link acima. Verão que há seis pequenas ORFs, em quadros de leitura 5´-3´, mas diferentes do quadro de leitura original. A maior delas codifica teoricamente um peptídeo de apenas 87 aminoácidos, que tem baixíssima similaridade com apenas quatro proteínas do banco de dados do NCBI. Como exercício, podem blastar as ORFs menores.
Por que a mentira pelo lado dos "ambientalistas"?