domingo, 16 de fevereiro de 2014

Analisando as ORFs de um mRNA

Considere a questão abaixo



Se você está analisando um mRNA, então só os três primeiros quadros de leitura, correspondentes às três primeiras barras, são possíveis. Os demais representam traduções no sentido contrário á sequência enviada e, claro, o mRNA não pode ser traduzido de trás prá frente nem existe um outro mRNA transcrito do gene no sentido oposto. Então, o mais provável é que o quadro correto seja o quadro +3, que tem a maior ORF (em verde). O que estiver à esquerda da ORF é a região 5´-UTR que, neste caso, é bem pequena. O que está à direita da ORF é a região 3´-UTR, que é um pouco maior. Esta conclusão deriva do fato de que o mRNA de um eucarioto sempre contém uma região não traduzida que antecede a ORF (ou cds) e sempre termina numa região 3´-UTR que aparece depois da cds.


Aqui não há a sequência do mRNA para análise. Se houvesse poderíamos dizer se a região 3´-UTR estaca completa: bastaria averiguar se há uma cauda poliA ao fim da sequência.

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